domingo, 14 de dezembro de 2008

1901

Jean Henri Dunant
(8 de Maio de 1828, Genebra — 30 de Outubro de 1910), também conhecido como Henry Dunant ou Henri Dunant, foi um filantropo fundador da Cruz Vermelha.
Recebeu o Prémio Nobel de Paz em 1901, juntamente com Frédéric Passy.
Inicialmente um homem de negócios, foi representante de uma companhia genovesa. Enfrentando alguns problemas no que diz respeito à exploração das terras e numa tentativa de solução desses mesmos problemas, decidiu dirigir-se pessoalmente ao imperador francês Napoleão III, que na época se encontrava em Itália dirigindo o exército francês que juntamente com os italianos tentava expulsar os austríacos do território italiano. Ao presenciar o sofrimento na frente de combate na Batalha de Solferino em 1859, Dunant organizou de imediato um serviço de primeiros socorros. Desta sua experiência resultou o livro Un souvenir de Solferino, publicado em 1862, onde sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra, e propunha a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra.
Em 1863 fundou a Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra.
De personalidade altruísta, Dunant não teve sorte nos seus negócios, acabando por se isolar em Heiden, na Suíça. Após adoecer, esteve internado no hospital desta vila Suíça, onde veio a falecer em 1910.
Entre outros prémios, Dunant recebeu de Portugal a Ordem de Cristo, em 1897.
Humanistarista e homem de negócios suíço nascido em Genebra, um dos primeiros vencedores do Prêmio Nobel da Paz (1901) como o filantropo fundador da Cruz Vermelha Internacional (1863) e promotor da Convenção de Genebra (1864), dividido com o pacifista francês Frédéric Passy. De uma família de forte tradição religiosa, teve educação humanitária e cívica. Dedicou grande parte de sua juventude a atividades religiosas até que passou a viver tempo integral como representante da Associação Cristã dos Homens Jovens e viajou pela França, Bélgica e Holanda. Na idade adulta tornou-se um grande homem de negócios como representante de uma companhia genovesa, a Companhia das Colônias de Sétif na África do Norte e Sicília. Enfrentando alguns problemas em um negócio de exploração das terras, dirigiu-se pessoalmente ao imperador francês Napoleão III, que na época se encontrava em Itália comandando o exército francês em apoio aos italianos na tentativa de expulsar os austríacos do território da Itália. Ao presenciar o sofrimento na frente de combate na Batalha de Solferino (1859), organizou de imediato um serviço de primeiros socorros. Desta sua experiência resultou o livro Un souvenir de Solférino (1862) onde sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra e propunha a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Em seguida participou da comissão criada pela Société genevoise d'utilité publique (1863) para estudar a viabilidade da proposta que resultou na fundação da Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra. De personalidade altruísta e com seus negócios em declínio de pois da quebra da Sétif (1867-1875), acabou por se isolar em Heiden (1895), próxima de Genebra, na Suíça e posteriormente internado no hospício desta vila suíça, veio a falecer. Entre outros prêmios, recebeu também a Ordem de Cristo de Portugal (1897) e publicou outros livros como Notice sur la Régence de Tunis (1858), L'Esclavage chez les musulmans et aux États-Unis d'Amérique (1863).

Frédéric Passy
Político pacifista e jurista de formação francês nascido em Paris, onde viveu os noventa anos de sua vida, um dos dois primeiros laureados com o Prêmio Nobel da Paz (1901) por ter sido o presidente fundador da primeira organização pacifista de seu país, a Société Française pour la Paix, dividido com o genovês Jean Henri Dunant. De uma família de tradição na administração civil francesa, um seu tio, Hippolyte Passy (1793-1880), integrou o gabinete de Louis Philippe e Louis Napoleon, formou-se em leis e entrou na administração civil aos vinte e dois como um contador no Conselho Estatal, e depois que três anos passou a estudar economia. Publicou sua primeira obra como um economista teórico com Mélanges économiques (1857), uma coleção de composições que lhe deu reputação acadêmica na Universidade de Montpellier, onde publicou mais outros volumes dissertando em assuntos econômicos. Por estas contribuições, foi eleito (1877) para a Académie de sciences morales et politiques, do Institut de France. Fundou a Ligue Internationale de la Paix (1867), depois a Société d'arbitrage entre les Nations, aceita pela ONU (1870). Foi eleito para a Câmara de Deputados (1881), reeleito (1885) mas derrotado na eleição seguinte (1889). Na Câmara ele apoiou legislação favorável para trabalho, especialmente um ato relativo a acidentes industriais, contrário a política colonial do governo, traçou uma proposta para desarmamento, e apresentou uma resolução em que pedia arbitragem para disputas internacionais. Co-fundador de l'Union Internationale pour la paix com o também Prêmio Nobel da Paz (1903) William Randal Cremer (1828-1908), uma comissão parlamentar bi-partite para reaproximação França-Inglaterra (1889), morreu em Neuilly-sur-Seine. Em sua obra escrita também destacaram-se Leçons d'économie politique (1861), La Démocratie et l'instruction: Discours d'ouverture des cours publics de Nice (1864), Les Machines et leur influence sur le développement de l'humanité (1866), Malthus et sa doctrine (1868), l'Histoire du travail: Leçons faites aux soirées littéraires de la Sorbonne (1873), De la propriété intellectuelle (1859), La démocratie et l'instruction (1864) e Peace Movement in Europe (1896), Pour la paix: Notes et documents (1909) e Sophismes et truismes (1910).

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